DNA Revela Mistério da “Virgem que Chorava Sangue” na Itália: Entenda o Caso
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Um Fenômeno que Mobilizou Fiéis
Já imaginou uma estátua da Virgem Maria chorando sangue? Foi isso que atraiu milhares de católicos a Trevignano, nos arredores de Roma, onde Gisella Cardia, uma autoproclamada vidente, liderava encontros místicos. Porém, uma perícia científica recente trouxe respostas surpreendentes – e polêmicas.
O Mistério Desvendado: A Ciência Entra em Cena
O Ministério Público italiano decidiu investigar o fenômeno após relatos de supostas lágrimas de sangue na imagem. A Universidade de Roma Tor Vergata realizou um exame de DNA no material coletado, e os resultados foram claros: o sangue pertence à própria Gisella Cardia.
Como o DNA Foi Determinante
A análise comparou o sangue da estátua com amostras da vidente.
A coincidência genética confirmou que o “milagre” tinha origem humana.
Cardia, que manipulava a imagem frequentemente, alegou que o sangue era um “sinal divino”.
Os “Milagres” Questionados: Pizza, Nhoque e Mensagens Celestiais
Além do choro de sangue, Gisella afirmava receber mensagens da Virgem Maria no terceiro dia de cada mês e promovia eventos com supostos milagres, como a “multiplicação de comida” em jantares. Essas histórias alimentaram a devoção local, mas também levantaram suspeitas.
A Resposta do Vaticano: Ceticismo e Orientação aos Fiéis
Em junho de 2024, o Dicastério para a Doutrina da Fé (antiga Inquisição) emitiu um comunicado oficial:
Descartou a autenticidade dos fenômenos sobrenaturais.
Pediu que os fiéis evitassem venerar a estátua.
Reforçou a importância de seguir orientações da Igreja sobre aparições.
Investigação por Fraude: O Que Diz a Defesa?
Gisella Cardia agora é investigada por suspeita de fraude. Sua advogada, Solange Marchignoli, argumenta:
“Era esperado encontrar o DNA dela, já que ela beijava a imagem”.
Questiona: “Alguém conhece o DNA da Virgem Maria?”.
Fé vs. Ciência: Uma Reflexão Necessária
Casos como o de Trevignano reacendem debates antigos:
Como discernir entre milagre e manipulação?
Qual o papel da ciência na religião?
Enquanto alguns veem a perícia como um desencantamento, outros defendem que a fé transcende explicações materiais.
Conclusão: Um Caso que Deixa Lições
A história da “Virgem que chorava sangue” nos lembra da importância do pensamento crítico, mesmo em contextos de forte emoção religiosa. Seja por devoção ou curiosidade, o caso reforça que mistérios muitas vezes têm respostas mais terrenas do que imaginamos.
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