Fraude no INSS Choca o País! Idosos Perdem Dinheiro Enquanto Bandidos Enchem os Bolsos!
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Ei, você já ouviu falar do escândalo que está sacudindo o Brasil? A fraude bilionária no INSS virou assunto quente, com denúncias de descontos ilegais que lesaram milhões de aposentados e pensionistas. A hashtag #InstauremACPMIDoINSS bombou no X, e o deputado Nikolas Ferreira viralizou com um vídeo que atingiu 100 milhões de visualizações em 24 horas, acusando o governo Lula de conivência com o que ele chama de “maior escândalo de corrupção da história”. Mas quando essa roubalheira começou? Quem são os responsáveis? Qual é o valor desviado? E por que a oposição quer uma CPMI? Vamos destrinchar tudo isso com base em informações recentes, como se fosse um papo direto e sem enrolação! 🕵️♂️

O Que É a Fraude no INSS?
A fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) envolve descontos ilegais em benefícios de aposentados e pensionistas, feitos por sindicatos e associações sem autorização dos beneficiários. Essas entidades, que prometiam serviços como consultoria jurídica ou descontos em planos de saúde, usavam assinaturas falsificadas para cadastrar pessoas e descontar mensalidades diretamente da folha de pagamento. O esquema, investigado pela Polícia Federal (PF) e Controladoria-Geral da União (CGU) na Operação Sem Desconto, lesou cerca de 4 milhões de brasileiros, principalmente no Norte e Nordeste, segundo o deputado Nikolas Ferreira.
Como Funcionava o Esquema?
Associações de Fachada: Entidades criavam cadastros falsos, muitas vezes usando idosos ou pessoas de baixa renda como “laranjas” para presidir associações.
Descontos Invisíveis: Mensalidades eram descontadas sem que os beneficiários percebessem, misturadas a outros abatimentos, como empréstimos consignados ou Imposto de Renda.
Falta de Estrutura: Segundo a CGU, 70% das associações não tinham estrutura para oferecer os serviços prometidos, como academias ou assistência jurídica.
Intermediários: Figuras como Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, atuavam como lobistas, arrecadando milhões e repassando propinas a servidores do INSS. Ele recebeu R$ 53,88 milhões de associações, segundo a PF.
Quando Começou a Roubalheira e em Qual Governo Aumentou?
A fraude no INSS não é nova, mas ganhou proporções bilionárias nos últimos anos. Aqui está o cronograma com base em investigações:
Início (2016): A CGU aponta que os primeiros indícios de descontos irregulares surgiram na gestão Dilma/Temer, com práticas já enraizadas em algumas associações.
Crescimento (2019-2022): Durante o governo Bolsonaro, o esquema se expandiu. A CGU revelou que a maioria das entidades suspeitas assinou Acordos de Cooperação Técnica (ACT) com o INSS nesse período, permitindo descontos automáticos. Uma Medida Provisória (MP 871) de 2019 tentou exigir validação anual dos descontos, mas o Congresso, com apoio de deputados da base bolsonarista, ampliou o prazo para três anos e, em 2022, eliminou a exigência de revalidação, facilitando fraudes.
Explosão (2023-2024): No governo Lula, os descontos indevidos dispararam, atingindo R$ 2,8 bilhões só em 2024, segundo o ministro da CGU, Vinicius Marques de Carvalho. A CGU identificou um “forte aumento” de reclamações a partir de 2022, que saltaram em 2023, mas o governo foi criticado por demorar a agir.
Guerra de Narrativas
Oposição Bolsonarista: Acusa o governo Lula de permitir o esquema, destacando a nomeação de Carlos Lupi (PDT) como ministro da Previdência e a presença de Frei Chico, irmão de Lula, como vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi), uma das entidades investigadas.
Governo Lula: Contrapõe que as fraudes começaram no governo Bolsonaro, com a “engenharia criminosa” montada em 2019, e culpa a desestruturação da DataPrev, empresa de tecnologia do INSS, durante a gestão anterior. O advogado-geral da União, Jorge Messias, afirmou que o governo Lula desbaratou o esquema ao intensificar investigações em 2023.
Quem São os Responsáveis?
A investigação aponta uma rede complexa envolvendo servidores do INSS, lobistas e entidades associativas. Aqui estão os principais nomes e entidades citados:
Servidores do INSS
Alessandro Stefanutto: Ex-presidente do INSS, indicado por Carlos Lupi em julho de 2023, foi demitido em 23 de abril de 2025 após ser afastado judicialmente. A PF o acusa de liberar descontos irregulares. Ele nega as acusações e diz que tomou medidas contra fraudes.
Virgílio Antônio Filho: Ex-procurador-geral do INSS, afastado por suspeita de receber propina. Seu patrimônio cresceu R$ 18,3 milhões em seis meses, com compra de imóveis.
Vanderlei Barbosa dos Santos: Ex-diretor de Benefícios, afastado por envolvimento no esquema.
Outros Servidores: Cinco servidores no total foram afastados, incluindo um policial federal, mas nem todos os nomes foram divulgados.
Lobistas e Intermediários
Antônio Carlos Camilo Antunes (“Careca do INSS”): Central no esquema, recebeu R$ 53,88 milhões e repassou R$ 9,32 milhões a servidores e empresas ligadas à cúpula do INSS. Operava 22 empresas para facilitar fraudes.
Edjane Rodrigues Silva: Secretária da Contag, assinou ofícios para descontos em 34.487 benefícios, arrecadando R$ 2 bilhões entre 2019 e 2024. Comprou um apartamento de R$ 330 mil em 2021, sob investigação.
Entidades Investigadas
Pelo menos 11 entidades foram alvos da Operação Sem Desconto, com 12 sob investigação interna do INSS. Algumas delas:
Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi): Vice-presidido por Frei Chico, irmão de Lula. O Sindnapi nega irregularidades, alegando exigir biometria e áudio para filiações desde 2019.
Contag: Arrecadou R$ 2 bilhões, com parte desviada para empresas sem relação com a confederação.
Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (AAPB): Suspeita de descontos indevidos.
Ambec: Recebeu R$ 11 milhões via empresa de Antunes, segundo o Gaeco.
Outras: AAPS, Unaspub, Conafer, Adpap Prev, entre outras.
Figuras Políticas
Carlos Lupi: Ex-ministro da Previdência, pediu demissão em 2 de maio de 2025, pressionado por denúncias de omissão. Foi alertado sobre fraudes em 2023, mas só agiu em 2024, aprovando biometria em abril.
Frei Chico: Vice-presidente do Sindnapi, não foi alvo direto da PF, mas sua ligação com Lula alimentou críticas da oposição.
Nikolas Ferreira: Deputado do PL-MG, não é investigado, mas impulsionou o debate com um vídeo viral, exigindo a CPMI do INSS.
Qual É o Valor Roubado?
O valor total desviado é motivo de disputa, com números variando entre fontes:
Estimativa Oficial: A PF e a CGU calculam R$ 6,3 bilhões em descontos indevidos entre 2019 e 2024, afetando até 4 milhões de beneficiários. Esse valor inclui mensalidades cobradas por entidades, mas nem tudo foi comprovadamente fraudulento.
Números Inflados: Nikolas Ferreira citou R$ 90 bilhões em seu vídeo, mas confundiu o total de empréstimos consignados movimentados em 2023 (R$ 89,5 bilhões) com fraudes. Apenas 35 mil reclamações de consignados indevidos foram registradas, e o valor fraudado nesse caso é desconhecido.
Ressarcimento: A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu o bloqueio de R$ 2,56 bilhões em bens de 12 entidades para garantir o ressarcimento, que será feito via aplicativo Meu INSS a partir de 14 de maio de 2025.
Nikolas Ferreira e o Vídeo Viral
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou um vídeo em 6 de maio de 2025, que alcançou 100 milhões de visualizações em 24 horas no Instagram, com 59 milhões somando X, YouTube e outras plataformas. No vídeo, ele:
Acusou o Governo Lula: Classificou a fraude como “o maior escândalo de corrupção da história”, culpando a gestão petista por omissão e nomeações como a de Lupi.
Citou Números Imprecisos: Afirmou que o rombo seria de R$ 90 bilhões, confundindo consignados com fraudes, o que foi corrigido pela CGU.
Pediu a CPMI: Incentivou seguidores a pressionarem Hugo Motta (presidente da Câmara) e Davi Alcolumbre (presidente do Senado) para instalar a CPMI do INSS.
Gerou Reações: O líder do PT, Lindbergh Farias, respondeu com um vídeo que teve apenas 322 mil visualizações, enquanto o ministro da CGU, Vinicius de Carvalho, alertou contra a politização do caso.
“Estamos falando do desvio de valores bilionários, de pessoas doentes e idosas. E vão dizer que tudo começou no governo anterior? No governo passado, tudo era culpa do presidente; neste, nada é culpa do presidente?” – Nikolas Ferreira, no vídeo viral.
A Luta pela CPMI do INSS
A oposição, liderada por deputados como Coronel Chrisóstomo (PL-RO) e Nikolas Ferreira, pressiona pela criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar a fraude. Aqui está o status:
Protocolo: Em 30 de abril, 185 deputados assinaram o pedido de uma CPI na Câmara, mas o presidente Hugo Motta indicou que há 11 CPIs na fila, dificultando a abertura. A oposição adiou o protocolo da CPMI para 20 de maio, buscando mais assinaturas.
Resistência: O senador Davi Alcolumbre sinalizou resistência à CPMI, alegando que paralisaria o Congresso. A ministra Gleisi Hoffmann pediu à base aliada que barre a comissão, temendo desgaste político.
Risco para a Oposição: O governo argumenta que a CPMI pode ser um “tiro no pé” para bolsonaristas, já que as fraudes começaram em 2019, sob Bolsonaro, e convênios fraudulentos foram assinados na gestão anterior.
Análise: Quem Sai Ganhando?
O escândalo do INSS virou um campo de batalha política:
Oposição: Usa o caso para desgastar Lula, com Nikolas Ferreira capitalizando milhões de visualizações. No entanto, a narrativa de culpar apenas o PT é enfraquecida pelos convênios assinados no governo Bolsonaro.
Governo Lula: Tenta se defender destacando ações como a demissão de Lupi e Stefanutto, além do ressarcimento via Meu INSS. Porém, a demora em agir (alertas ignorados desde 2023) e a ligação com Frei Chico alimentam críticas.
Aposentados: Os verdadeiros prejudicados aguardam o ressarcimento, que depende de investigações lentas e da recuperação de bens das entidades.
Conclusão: Um Escândalo que Ainda Dá o Que Falar
A fraude no INSS, com R$ 6,3 bilhões desviados entre 2019 e 2024, é um dos maiores escândalos recentes do Brasil, afetando milhões de aposentados. Iniciada em 2016, a roubalheira cresceu no governo Bolsonaro com convênios fraudulentos e explodiu no governo Lula, que enfrenta críticas por demora em agir. Alessandro Stefanutto, Virgílio Antônio Filho, Antônio Carlos Antunes e entidades como o Sindnapi e a Contag estão no centro das investigações. Nikolas Ferreira amplificou o caso com um vídeo viral, mas sua narrativa de culpar apenas o PT é contestada por fatos que apontam responsabilidade compartilhada. A CPMI do INSS, ainda incerta, promete esquentar o debate político.
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