Juliana, Comediante do Danilo Gentili, Acusa Otávio Mesquita de Estupro em Programa de 2016: Entenda o Caso
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A semana foi marcada por uma polêmica que agitou o mundo do entretenimento: Juliana, comediante e ex-assistente de palco do Danilo Gentili, acusou o apresentador Otávio Mesquita de estupro durante um programa de TV em 2016. O caso ganhou repercussão após ela contratar um advogado e entrar com uma representação no Ministério Público.
Mas o que realmente aconteceu? A alegação tem fundamento? E por que ela esperou nove anos para formalizar a denúncia? Vamos analisar os detalhes.

O Que Aconteceu no Programa em 2016?
No dia 25 de abril de 2016, Juliana participou de um quadro humorístico no programa de Otávio Mesquita. Durante a atração, ele entrou no palco por um mecanismo aéreo e, ao chegar, agarrou-a em uma brincadeira.
Os Pontos da Acusação
Na petição enviada ao MP, o advogado de Juliana listou cinco momentos que configurariam crime de estupro (segundo a legislação atual, que considera estupro qualquer toque em partes íntimas sem consentimento):
Contato físico forçado: Mesquita teria agarrado Juliana e posicionado a genitália próximo ao rosto dela.
Toques indevidos: Alega-se que ele apalpou seus seios, nádegas e genitália.
Simulação de ato sexual: Ele teria esfregado o corpo contra o dela, imitando uma cópula.
Ignorou resistência: Juliana afirma que demonstrou desconforto, mas ele continuou.
Confissão indireta: Em outro momento, Mesquita teria dito: "Ninguém fez por sem querer, eu dei uma apertada nas peitoca dela."
A Defesa de Otávio Mesquita
O apresentador negou veementemente as acusações e gravou dois vídeos explicando que:
Tudo foi combinado antes do programa.
Era uma brincadeira de humor, comum em programas do gênero.
Considera um absurdo a alegação de estupro.
Por Que Juliana Esperou 9 Anos para Denunciar?
Essa é a grande questão que muitos estão se fazendo. Algumas possíveis explicações:
Medo de represálias: Ela trabalhava na TV e poderia temer perder oportunidades.
Trauma reprimido: Algumas vítimas demoram a processar o ocorrido.
Mudança na lei: Antes, estupro era apenas conjunção carnal; hoje, abrange outros toques.
No entanto, há um detalhe jurídico crucial:
O Prazo para a Denúncia Já Expirou?
Em 2016, o crime de estupro era "ação pública condicionada à representação", ou seja, a vítima tinha 6 meses para formalizar a queixa.
Data do ocorrido: 25 de abril de 2016.
Prazo máximo para denúncia: 25 de outubro de 2016.
Como a representação só foi feita em 2025, há uma grande chance de o Ministério Público arquivar o caso por decadência do prazo.
O Que Vai Acontecer Agora?
O MP deve se pronunciar em breve, e as possibilidades são:
✅ Aceitar a denúncia: Se entender que há elementos novos ou que o prazo não se aplica.
❌ Arquivar o caso: Por considerar que o prazo legal já expirou.
Conclusão: O Que Isso Significa?
Independentemente da decisão, o caso levanta debates importantes:
Consentimento em programas de humor: Onde está o limite entre brincadeira e assédio?
Tempo para denúncias: Muitas vítimas demoram a falar – isso deveria invalidar a acusação?
Responsabilidade dos apresentadores: Até que ponto eles devem se policiar para evitar constrangimentos?
Enquanto aguardamos o desfecho, uma coisa é certa: o assunto vai continuar gerando discussões.
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